segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


Campos verdes(...) simples mastros(...)fíeis...
Andaram correndo, risos insanos, vinhos borghese...
Mas tudo se calou.
Eu voltei, refiz os caminhos, tentei achar os sozinho...
mas só pude ver sombrar, risadas de meninas.
Elfas...merivas, salve salve.
questionei as itaipavas em itatiaia, desgraçadas não souberam me contar.
Tive que usar minha indigna imaginação é só pude confrontar...
Destrui
Demoli
cortei me por cada pensamento in san Ô.
salve salve
feri me
eu e meus
matei você quando queria mesmo era matar elas.
seria você elas?
sempre foi, quando aconteceu a cisão a morte veio a porta.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

''Um processo de demolição.''

''Eu prefiro assim: é andar na corda bamba, saber andar na corda bamba, saber se manter na superfí-cie. Todo problema ético é saber se manter na superfície. Saber estar em devir, saber manter a atmos-fera do encontro – é isso que é andar na corda bamba. A superfície é uma corda bamba. Então Deleuze vai dizer isso naquela série Porcelana e vulcão, na Lógica do sentido; ele vai dizer: é todo o problema ético e também a questão clínica – do esquizofrênico, do psicótico. Porque há um afundamento do esquizofrênico, ele se afunda no corpo e perde a superfície. E o homem moral vai numa altura e proíbe a superfície ou submete a superfície. E o artista ou o homem livre, o pensador, desliza na superfície e leva a superfície ao máximo do que ela pode – não numa extensividade, mas é a superfície sempre intensa. Então esse é o critério ético. E não é à toa que o capítulo se chama Porcelana e vulcão: vulcão que tudo dissolve numa profundidade, como em Artaud, e porcelana onde tudo se cristaliza como o alcoólatra ou então algum tipo de drogado que se fixa tanto que numa hora trinca e não se cola mais, não tem como juntar os pedaços. E aí a fissura faz com que você perca a superfície também e caia numa altura; aí você é salvo, você é resgatado, você é curado, tem levam para a altura, você cola essa fenda mas essa superfície nunca mais. ''


Tudo extraído.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Artista.


A intencionalidade da consciência as vezes me ampara.
Não me angustia, não me desespera. Não é um ciclo.
Te explica, me explica, você se revela em mim.
Humano, muito humano...
Odiando tanto quanto eu odeio, bloqueando, deletando, não aceitando.
Humano.

E tudo é má fé.
Só não sejas convardes, assuma.
Eu assumi cada segundo, cada palavra.
Te dei espaço.
Você usou de palavras, encontros forjados, mas eu te vejo, sinto seu cheiro, cheiro suave, veneno, suas estratégias imbecis, frases, até suas fotos, eu te vejo mas não te noto.
Meu bem, o que é meu...é meu. Tá escrito nas estrelas, vai reclamar com Deus.

sábado, 24 de outubro de 2009

|sing your life|

(Renoir)

estragou(...)

sinto muito.

Não temos o que fazer.

apodreceu, murchou.


Vida é vida, não se recicla.



Eis que tudo se fez novo.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Os filhas da puta.

Não, por que existe mto filha da puta nesse mundo.
E filha da puta não merece lembrança..
É, filha da puta não merece lembrança.
Acordar para mandar mensagem de madrugada, é coisa de filha da puta, e filha da puta não merece retribuição, nem gratidão.
Mas tu és um bom filha da puta.
Deslocar se?
-Coisa de Filha da puta.
Agüentar coisas chatas de família?
-hum, mais filha da puta impossível, saí dessa, esquece, vai embora.
Desço as escadas, degrau por degrau, em ritmo que quanto mais perto do chão ,mais teatral quero que fique, aumento a velocidade.
Viro.
Me deparo, outro filha da puta, esses do tipo que se preocupam se vc chegou bem ou não em algum lugar. Ando, avanço, mais um.
Um filha da puta no telefone, aqueles que se importam em te lembrar datas importantes para que vc não tenha mais trabalho que o normal, ah!
Quase ia me esquecendo, ainda tem aquele tipo de filha da puta, eita raça desgraçada, qndo chingo esses miseráveis chego a cuspir de ódio com a minha boa intonação, então esses babacas que mapeiam todo o caminho de algum lugar para vc não se perder, ou que fazem questão de te ajudar, ou até que pagam pra você, tudo pra facilitar um pouco mais a sua vida nesse mundo. E aqueles que inventam que precisam te ajudar, fazendo um agenda, organizando seus horários, limpando seu carro, não não esses não...
Sabe aqueles que querem te ajudar a estudar?
Ai ai mundo....
Cadê a porra do Raimundo?!
Cigarro
Cigarro suja, fede...
Bebida
Bebida tira me do estado normal de graça, sou o que eu não sou, faço o que eu não faço, logo sou uma farsa, e isso não pode ser legal, parei.
Caminho, angustia é tanta que quero fugir, covarde, volto a caminhar, planeja, calcular, não..não é um crime, mas apenas um choque de ordem na minha vida. Preciso sim de pessoas dignas de mim. Que me tratem, se preocupem, percebam minha ausência, me respeitem, me aqueçam, me refresquem, me presenteiam, tente me facilitar as burocracias, tentem me arrancar sorrisos sem serem animais ridículos e superficiais, será que eu não faço isso por ninguém?
Se não, é uma pena, quero me tornar filha da puta, quero dar me por completo a alguém, viver pra mim, por mim é muito sem graça, legal é viver pelo outro.
Graça, valor imerecido, não posso cobrar mas quero ter e quero dar.
Ser chamado de filha da puta por doar meus órgãos, ser chamado de filha da puta por doar meu sangue.





















cansei.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

desaguei.



Tempo a gente temQuanto a gente dáCorre o que correrCusta o que custar
Tempo a gente dáQuanto a gente temCusta o que correrCorre o que custar
O tempo que eu perdiSó agora eu seiAprender a darFoi o que ganhei
E ando ainda atrásDesse tempo terPude não correrDele me encontrar
Ahh não se mexeuBeija-flor no ar
O rio fica láA água é que correuChega na maréEle vira mar
Como se morrerFosse desaguarDerramar no céuSe purificar
Ahh deixa pra trásSais e minerais, evaporar



(Rodrigo Amarante)

domingo, 6 de setembro de 2009

aujourd'hui.


Quand tout est perdu
Il ya toujours un moyen
Quand tout est perdu
Il ya toujours une lumière ...

Mais ne me dites pas que ...

Aujourd'hui, la tristesse
Ne passant pas
Aujourd'hui, j'ai eu une fièvre
Tous les après-midi
Et lorsque la nuit
Chaque étoile
Semblent une larme ...

Je voulais être comme les autres
Et rire des malheurs de la vie
Ou faire semblant d'être toujours bien
Voir la légèreté
Des choses avec humour ...

Mais ne me dites pas que ...

C'est seulement aujourd'hui, et il est
Laisse-moi tranquille
Ceci est
Demain est un autre jour
Non? ...

Je ne sais pas pourquoi
Je me sens si
Vient tout à coup un ange
Malheureusement, près de moi ...

Et la fièvre qui est
Et mon sourire terne
Ne me donnez pas l'attention
Mais merci
S'il vous plaît pensez à moi ...

Quand tout est perdu
Il ya toujours une lumière
Quand tout est perdu
Il ya toujours un chemin ...

Quand tout est perdu
Je me sens si seul
Quand tout est perdu
Vous ne voulez pas être
Qui suis-je ...

Mais ne me dites pas que
Ne me donnez pas l'attention
Et merci
S'il vous plaît pensez à moi ...

Ne me dites pas que
Ne me donnez pas l'attention
Et merci
S'il vous plaît pensez à moi ...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Artemis.

(William Bouguereau)


Os sapatos molhados rangiam em certa melodia, caminhava apressado com saco de paezinhos frescos na mão, um certo carinho ao segura los, como quem protegia dos pingos fortes de chuva.

O clima não era um dos piores, estava um pouco frio, mas a chuva, ah a chuva, molhava tudo. Seus cabelos estavam encharcados, seu paletó, e seus sapatos...depois de caminhar meia hora até a padaria, resolvera comprar um guarda chuva para não molhar os pães. Guarda chuva comprado, mais meia hora para voltar pra casa. Era inútil, os pães logo esfriariam mas não deixariam se frescos, a intenção era proporcionar o melhor café da tarde a sua amada.

Era inútil, nada de mais belo faria ela se emocionar, nem flores, nem café, nem anel, nem cartas, nada.

Era inútil, não se casa sozinho.

Não se ama sozinho, não se vive sozinho.

Sozinho se procura...

As noites eram alucinantes, ele se mexia na cama, sentia falta de algo, ela no porão da casa velha, porão sujo, ela já sem cor, pálida, roupas largas, cabelo desgrenhado, emitia sons, eram os pincéis trabalhando, pincéis pra lá,pincéis pra cá, tintas no chão, cores por todo o porão, só isso afastava os ratos, mas de vez enquanto ainda apareciam alguns para servirem de passa tempo para Burton, o gato. E velas, Lisia não gostava mais da luz, clara e osfucantemente eletrica, a luz para ela, era de velas, que só serviam para iluminar, e iluminavam pouco.

A noite era a parte do dia mais produtiva, a qual ela passava pintando e se afastando do Elton.



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Todos os dias, acordava com um belo sorriso no rosto, dava um beijo na testa dele, saia evitando o máximo de barulho, descia as escadas, abri as janelas, a luz entrava, o raiar do dia revitalizava todas as energias. Arrumava o café para ele, e saia para caminhar e aproveitar o sol da manha, antes do trabalho. Ele acordava sempre atrasado, sempre mais preguiçoso, mal se arrumava e já saia para o trabalho. Os encontros todos eram cheios de vida, risos, carinhos, amor, até as discussões frequentes eram motivos não de afastamento, mas de mais aproximação. Seria amor enquanto durasse, e estava durando bastante tempo. Chegavam em casa ambos com novidades, eram presentes ou não, lembranças ou não, mas não caiam na rotina. Invenções um tanto infantil, como jantar no jardim, ou visitar algum muito amigo do passado, que sempre acabava sendo um pouco frustrante terminavam os dois, bebendo algo na sala e rindo.Trabalhavam juntos, construíam juntos, se frustravam juntos, brigavam juntos, gritavam juntos, bebiam juntos, choravam juntos, mas não perdiam a individualidade juntos. Era amor, não havia dúvida.

E ela só o encontrava, quando pintava, e quando Elton não estava perto.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Segunda pele.



Não, as coisas não estão sem cor, cada uma possui a sua particularidade.

Não, não vejo só tristezas e perturbações.

Sim, vejo e vou além.

Até demais, que me perco em pensamento que ultrapassam minha capacidade de realidade, as vezes acho que sou ser sobre natural que vejo o que os outros pensam.

Nada além de mim posso saber, é privado a mim mesma, e isso é tão complicado.

Complicado não é sinonimo de impossível, complicado é no mínimo trabalhoso, e trabalhoso contem uma carga de satisfação quando se superado.

Por mais que não se acredite, toda palavra dita vem do coração e atingi um ponto, então cuide se para não afetar e não ser afetado, mas relacione se.

domingo, 2 de agosto de 2009

mesa de bar.






"Amigo, que ironia desta vida


Você chora na avenida


Pro meu povo se alegrar


Eu bato forte em você


E aqui dentro do peito uma dor


Me destrói


Mas você me entende


E diz que pancada de amor não dói


Meu surdo parece absurdo


Mas você me escuta


Bem mais que os amigos lá do bar


Não deixa que a dor


Mais lhe machuque


Pois pelo seu batuqu


eEu dou fim ao meu pranto e começo a cantar


Meu surdo bato forte no seu couro


Só escuto este teu choro


Que os aplausos vêm pra consolar"

quarta-feira, 1 de julho de 2009

|très bizarre|

(Alma Tadema)
Ouço rumores.

Às vezes não quero acreditar nesse animal que é o ser humano, e nem tão pouco me vê como tal. O homem é mal.

As coisas quando não são escritas para a conveniência se tornou desinteressante, mal escrito, mal formulado, sem foco. Você não vê a arte quando ela não tem o seu nome, você não a vê quando ela não está endereçada para você, e ainda me diz que é artista?

Desculpe, não compreendo dessa forma, te acho vazia.

Não lhe dou outro juízo se não um ligado a vacuidade, por que todos os outros podem lhe atribuir características interessantes, mas desculpe novamente, as palavras do mundo não estão no seu dicionário.

A mascara caí.

Amor a arte ou amor ao artista?

A mascara cai.

Não demora muito...

O ser humano pode ter muitas característica mas nada é maior do que o que está em nós.( eu não estou falando de sentimentos).

Creio que palavras não podem ter endereço, nem destinatário, nossas obras de arte não podem ser cartas, são obras, nascidas, formuladas, influenciadas, como crianças...mas não acho certo procriar para apenas povoar o mundo.

Isso não é uma critica, por que só se pode criticar aquilo que se conhece, e eu não conheço mas tenho consciência da sua existência. Conhecer é relacionar se.

Anônimos se não querem mostrar a identidade que ao menos mostre a mensagem de forma compreensível, sem saber quem escreveu e o que quis dizer ficar complicado de se entender.

Concebo mas não imagino.

Mas não paro de questionar, aonde você quer chegar?

Qual a sua intenção?


I'll be watching you.


domingo, 28 de junho de 2009

Nua Nova.


(William Bouguereau )

Momentos certos da vida parece que assistimos em terceira pessoa, o eu vai embora, você é espectador da sua própria vida, você se assiste.


Pouca ou muita luz, quando se sofre, se sofre no extremo.


Você se assiste, a hora se arrasta, você vê todos os movimentos da cena, você lembra de todos os detalhes. As falas, os peculiares sentimentos. A mortalidade se floresce.


As vezes é lindo viver mas é complexo sofrer.


Não se tem um padrão de motivos humanos, não existe um limite, "agora sim, agora o seu sofrimento é válido";" não, não não está sofrendo isso não é nada".


Admiro o bom senso das pessoas quando respeitam o sofrer, sem impor um medidor.




O buraco dentro do peito volta, é um vazio doloroso. Seca a garganta, doí o estômago, o ar entra em escassez, mais um segundo, e você sente algo arranhar sua garganta, e seus olhos humidecem. Você vai chorar.


Descobri que estava errada quando disse que sou uma pessoa que escreve quando está triste, uma poeta das tristezas, estava errada, quando estou triste ou sofrendo , é tão intenso que não se produz, sou uma poeta sim, mas não de momentos extremos. Sou mediana, medíocre.




Minha arte não vale uma bala, mas se quer saber, não tenho intenção que valha.


Não trabalho pra isso, eu só me dispo.




E desnuda eu ando pelos altos.

sábado, 20 de junho de 2009

Pote.



È tão difícil falar de amor sem se parecer ridículo ou no mínimo apaixonado, mas vocês hão de convir, é o único momento no qual se expressa com maior sinceridade do mundo, quando se vive, e se vive intensamente.
Acho que não existirá comprovação cientifica que explique por que um casal se encontra, no meio de tanta gente, você encontra uma, uma pessoa, as vezes nem circunstancias em comum existem, mas dá se um jeito de encontrar. É ela que vai colorir seus dias, é ela que vai te surpreender, te tocar, te apresentar novas sensações, novos sentimentos, mostrar o quão você é humano, é como é difícil viver aqui sendo humano.
É ela que vai te tirar o sono, ou te dar muitos sonhos, muitos pesadelos, muitos medos.
Com certeza vai ser ela que vai florir seu jardim, quem você vai olhar e pensar em ter filhos, em casar, em largar tudo para ir para outro lugar, é a foto dela que você quer pendurar no seu quarto, é ela que você quer apresentar aos seus amigos a sua família, é essa pessoa aleatória que apareceu de forma sutil, que se estabeleceu na sua vida, nem que seja por um período mas que seja esse período eterno enquanto dure, é ela que você quer guardar em um potinho.
É ela que você quer proteger das intempéries do mundo, é pra esse ser que você pede toda a noite a deus proteção, saúde, perseverança, sabe aqueles pedidos religiosos que quando você vê você já fez do tipo, não deixe ele ficar triste, guarda para que nada de ruim aconteça, não leve ninguém da família dele, que suas notas sejam boas e por aí vai...
É essa inocência infantil, essa pureza sentimental que faz ser amor, que faz ser puro.
Sabe aquela marca que você não quer levar mais só dentro do coração, que você quer mostrar para que todo mundo veja, aliança ou não, contrato ou não a idéia ultrapassa essas barreiras, é cuidado é sentimento, é muito mais que titulo.
Chega uma hora que você se depara com uma construção, sua vida ta começando novamente, de degrau em degrau você sobe uma escada, você constrói as bases de uma relação, ou de repente, as bases do seu ser.
Mãos dadas, pele, carinho, cuidado, quando eu falo que quero guarda você em um potinho é por que não suporto esse mundo imperfeito, cheio de coisas ruins, soltas que podem te afetar, você um ser mortal, você um ser puro, quase um anjo, não pode estar desprotegido por ae, deixa eu guardar você.
"milhões de estrelas coloridas rumo ao infinito"
dentro de mim, pra sempre.

sábado, 13 de junho de 2009

Nosferatu.


Depreciação
Insegurança
Frio no sertão
Lágrima com ou sem chuva
Trejeitos alheios são sempre mais interessantes
Inconsistência de vida da em pura angústia
Já nem sei se deveria saber

Calma
Confusão, você causa confusão
Você é a pura confusão em si
Sinônimo de sofrimento
Estagiando no estado de embriagues sempre parece à porta de escape perfeita
Caminhando acompanhadamente só
Você cai em si
Você percebe tudo, e tudo gira em passos que não harmonizam o seu ritmo
Seus amigos não são seus, seu mundo não é seu
Você é antagonista da sua própria vida

Dá voltas dá voltas
Em círculos fechados
Fumaça
Cigarros
Tristeza não tem fim, felicidade sim
Tudo sem ponto como um pensamento

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mauá.


Era uma vez...

uma artista da vanguarda brasileira ...

um fotógrafo hungáro...

um mágico português...



Três personagens de uma história bela ...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

domingo, 7 de junho de 2009

Noir désire


She'd never thinkIt's in your home
It's in our homeIt's all
I wantAnd you'll learn to hate me
She said, oh call me baby
Oh lordJust call me by my name
And save your soul
Save your soul
Before you're too far gone
Before nothing can be done
And I sat aroundShall
I hold you hand?
I've got no fight in me
In this whole damn world
Tell you hold on
She said hold on
And I knowSlip my coat off
And I'll know it's all wrong
She stands outside and holds me
She said, oh please
I'm in love
I'm in love Girl, save your soul
Save your soulBefore you're too far gone
Before nothing can be done
Cause without meYou've got it all
So hold onWithout me you got it all
Hold onWithout me you got it all
Without me you got it all
So hold on


Tipos de importância e preocupação às vezes são tão enfáticos que nem parecem reais, mas quando falta mostra se tão real que, a falta mostra a necessidade, falta a parede rachada, a tinta comprada a pintura mal feita. Será necessário só viver uma vez para ter certeza, para sentir?
Salve sua alma enquanto há tempo, o erro de não agir é tão duro que coage. Só sei viver se for pelo outro.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Miss-erable.

(Dali)
Aonde foi que eu parei?
Não sei, nada sei, não por reconhecimento da minha ignorância, nem por argumentos socráticos, mas por falta de talento. Vamos por habilidades então...não sei desenhar, não sei pintar, não sei dançar, não sei dirigir, não sei cozinhar, não sei estudar,física, química, português, história, filosofia, geografia, língua estrangeira,matemática muito menos,não sei nem a tabuada; não tenho interpretação, não sei o que falar, não tenho a arte da oratória, muito menos da retórica, nem uma simples redação sei redigir, vide a esse texto, minha concordância é péssima ,meus pontos de costura são desalinhados, minhas expressões de carinho desencontradas, nunca fui boa em nenhum esporte, nunca terminei nada que eu tenha começado, não tenho bom gosto, sou incrivelmente medíocre e não há nada pior que ser médio. Mas não sou o meio termo que os filósofos acham como medida justa, o equilíbrio, nada disso, é meio de às vezes muito às vezes nada, na média ponderada dá 5, nem zero nem dez.Ops acho que aritmética sei lá...
Não sei nada sobre política, não tenho ideologia, não sou coerente com a minha religião, não tenho vaidade, engajamento, só preguiça. Teatro, dança, opera, pinturas nada disso tira de mim admiração exarcebada. Não tenho habilidades para jogos, tanto os virtuais como os físicos, nem carta eu consigo. A psicologia não me entende, eles me dão alguns transtornos para me explicarem, mas não chegam perto de nenhum tipo plausível de justificativa. Minha postura é ruim, meu corpo é médio, mas não ajudo com exercícios nem nada. Nada de dieta saudável, nada de ausência de entorpecentes, tarjas pretas e incoerência. O que foi que eu me tornei, o que tipo de ser eu sou? Vir ao mundo para povoa lo e descobrir quão sem talento eu sou?

domingo, 10 de maio de 2009

Flores do Mal.


Por que não um diário?
Se me dispo, me retalho, me conto, me encaixo, me inquieto.
só pra ler o meu diário.
Contar é fácil, mas me perco no eu e no outro já não sei mais do que eu falo.
Quanto mais me agito mais vivo, então decidi me derramar, estou entregue a qualquer tipo de expressão tento ao máximo fotografar. Um tentativa de reproduzir pra ver depois, pra segurar por um tempo a experiência, pra provar existência.
Transformo me, dentro de mim só um vomito de mudança sou incapaz de calar, de segurar, deixa eu mudar. Só assim eu continuo a mesma. Essa tendência de criar enquanto me pinto, essa tendência de invetar enquanto vivo, essa tendência megalomaniáca um pouco esquizofrênica, aonde eu tenho asas e falo todas as linguas, não há limitação para além da minha cabeça. São flores, flores por todos os lados, cores por todos os lados, flores do mal e cores daltônicas.

domingo, 26 de abril de 2009

dai me outra cor.


''ah! meu amor, estamos condenados,

nós já podemos dizer que somos um,

nós somos um

e nessa fase do amor em que se é um

é que perdemos a metade cada um

ah! meu amor, estamos mais safados

hoje tiramos mais proveito do prazer e somos um

quando dormimos juntos, sonhos separados

que nós não vamos confessar de modo algum

ah! meu amor, ah! meu amor

quantas pequenas traições

pobres mentiras diplomáticas de puras intenções

estamos condenados

ah! meu amor, de discretos pecados

formamos esse ser tão uno divisível, parece incrível

que nós tentemos que ele dure eternamente

nessas metades incompletas, mas decentes(...) ''



evidentemente que não foi eu quem escreveu.

domingo, 19 de abril de 2009

Madame Satã.

(Boticcelli)

Quando a gente convive com a desconstrução, a gente aprende a não mais ser absoluto, flexível ao ponto de conseguir enxergar os 360 graus do ângulo. Mas cabe salientar que descontrução não é destruição, é uma via, do complexo pro primitivo, uma análise, uma fragmentação para o intelecto cognitivo, na verdade, é uma quebra das nossas ilusões. Desconstruir nos aproxima tanto do real que chega a doer, prefiro ficar na parte das construções, sonhadoras, passionais, que movem e flutuam a alma.
Enfim, é nesse meio que me peguei sozinha xingando os deuses mitológicos, acredite isso doeu muito em mim, não me sinto uma herege, por que no fundo, os deuses nunca tiveram papéis de divindades, minha admiração é pela rica história e não pela fé.
Sim eu sou muito sistemática mas isso não significa coerente, nem tão pouco chega no nível intelectual elevado, pelo contrário, minha sistematização nada mais é que a prova da minha ignorância e da minha rigidez diante a mudança.
Ok, contextualize então nesse caminho uma pitada de descontrução, decepção e ignorância.
E mergulhe comigo nessa brincadeira, com uma pitada de heresia diante dos adoradores de tal.
Primeiro olhei pra Zeus, e quis entender ou de repente conhece-lo melhor, fiquei olhando...De certo como tudo na filosofia, por mais que você conheça, você não conhece nada, como se não existisse uma progressão do saber, mas lembrando que isso faz parte da mitologia, então é história infantil pra filosofia. Aí pensei Zeus, por que só você é sinistrão, se tem alguns irmão coisa e tal? Por que Zeus é o deus supremo se ele tem entre muitas aspas por favor, as mesma natureza, nasceram do mesmo buraco, mas esse aí veio abençoado, por quem? Se ele é o deus supremo? Zeus é tão sinistro que programou tudo pra vir ao mundo, se abençou e tudo, a nasceu ele todo poderoso, com a égide escudo mandando relâmpago como castigo, morando no Olimpo(uma montanha grande da Grécia , que virou templo feito de cristal morada dos doze deuses, Oxalá meu rei, viva a criatividade de Hesíodo, papo de amor) com vista por mar Egeu, casando com Hera, tendo mil amantes e sobre tudo, TENDO SENTIMENTOS HUMANOS. Um deus que se dá o luxo de ter sentimentos humanos, como invejinha, coragem, alegria, tristeza....desculpem pessoas, mas teve sentimento humano mesquinho, pra mim, na minha cabeça IGNORANTE, e cristã, não é deus supremo.
Foi malz ae. Beleza, continua ai, que ignorância é no mínimo engraçado, ok, aí beleza, vem Hermes, digo assim, esse sim, vai ser um deus de verdade, alguém tem que salvar isso aqui neh, ai começo a olha a história dele, o pobrezinho é filho de uma das amantes de Zeus, tadinho, filho bastardo, ai fica de mensageiro do pai, pobrezinho, ofice boy desde garoto, sem muita verba, fica fazendo trocas, chega até trocar a Lira pelo Cadeceu de Apolo( vulgo Caxias), mas aí, vocês sabem o que é um cadeceu? Então...é uma VARA, é ele trocou um instrumento musical por uma VARA, tudo bem, era uma VARA de ouro, mas mermão, era uma VARA ok, que deus mais estranho, e detalhe uma vara de outro que simboliza a paz, oihn, que menino deus preocupado com a paz na terra, quase uma bandeira abaixo a homofobia neh, parem de espancar os gays, Hermes tem a vara de ouro que representa a paz!( foi tema da passeata gay no Chipre em 1986....mentira, inventei hahahha), continuando a contar o carma de Hermes, o pobrezinho foi cagado de urubu não é possivel, depois de ser filho bastardo, oficeboy, viado( esqueci de relembrar que ele tinha assinhas nos pés,por que no fundo, bem no fundo, ele queria ser uma borboleta), consegui um bico pra trabalhar no inferno levando almas, dái o epíteto de psicopompo( peraí que eu to fazendo grego e tal tenho que me apresentar, então do radical grego psiché é alma e ponpós é guia, sacou? Ele é o guia das almas..) pá, depois disso tudo, pelo menos leva a graça de ser patrono dos esportistas, e dos comerciantes também, e dos ladrões também...hehehe.Ah e além de inventar a lira, ele inventou os algarismos também, ou seja, colaborou com nosso inferno, dava muito bem pra não existir matemática no mundo, graças a ele muita gente ae repetiu de ano e os caralhos, porra a gente sabe que existem as coisas, vai tomar no cu essa porra de quantidade, elas existem e pronto, não importam quantas são! Se multiplica, divide, subtrai, e o dinheiro? Veio dessa porra também, infernal!
Mermão, aí vem o Apolo, contrário de Dionísio irmão gêmeo da Ártemis, filho bastardo também, mas esse gostava de aparecer, queria ser o filho nerd da família, mal comido que ele só, do tipo que queria medicina no vestibular sabe(inclusive ele é deus da medicina, da luz e do sol, oihn),curtia uma coisa à la Caxias, certinha, moderada, harmônica, patrono da mãe diná e tudo, se amarrava num horóscopo ou melhor numa adivinhação, era condutor das musas mas não comia ninguém, acho mesmo que ele era aquele tipo amigo para todos as horas, à la cabeleireiro gay.
Ai vem Hera, a corna, além de irmã era esposa de Zeus, acho que ela merece admiração sabe, por que Zeus comeu geral mas casou com ela, logo ela era sinistra, e po, ela é a deusa do casamento neh, merece respeito, mas era louca, ciumenta, agressiva, possessiva,cheia de rixas e sobre tudo corajosa, enquanto na festa do Baco todo mundo ia fantasiado de Afrodite, a deusa do amor, ela era inimiga número um dela, porra, haja cu! E de quebra ainda perseguia Hercules o menino prodígio da história.
Agora vamos falar da mais pop, a Britney Spears do Olimpo, Afrodite, deusa do amor e da beleza, toda gostosa, dava pra geral, era toda confusa e fazia muita merda, uma das histórias mais pobres da mitologia sabe, vazia, sem conteúdo, só mais um rostinho bonito pros homens perderem a linha.
Ai vem Papai Titânic, Poseidon, sinistrão, deus do mar dos terremotos, deus dos cavalos e dos golfinhos(oi? Como um deus pode ser todo bombado e do nada ser deus dos golfinhos e dos botos rosas:?) Se amarrava num tridente e rolam boatos que a tsunami foi culpa dele.
Agora é a vez de Ares, desse eu simpatizo, ele era o deus da guerra, super coerente, batia palma pra carnificina, nada de coisas boas não, muito sangue, ávido por desordem, a expressão “ cheio de ódio’’ vem dele, e o mais bonito de tudo, ele é pai de EROS, oihn...!
Bem gente, cansei, ainda falta muito, de repente eu continuo em um futuro distante a minha análise analítica e boçal da mitologia humorística grega, talvez eu vá pra fogueira, talvez a igreja me persiga, talvez ninguém nem leia,essa hora na sua casa a música já vai estar baixinha....(baixinha)...e o creuzeback....


BOA NOITE!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Passional.

( William Bouguereau)

Sabe quando você se sente já cansado, e que por mais que você vá em lugares diferentes conheça pessoas diferentes as coisas vão se repetir sempre? Sabe quando você vai perdendo o nascer do sol pra ficar dormindo e acorda de mal humor e isso vira rotina. As vezes sinto que a vida gira em círculos, com a mesma freqüência e período. Só que sinto me ser humano inconstante, as vezes mudo para ser o mesmo. Mas até certo tempo, achava cansativo essa repetição circular da vida, eu simplesmente não via. Não te via.
Quando me permitir te olhar, vi em você motivação pra continuar, um segurança invisível mas presente,não uma segurança de que você vai estar sempre ali, mas sim, que enquanto estiver tudo estará bem, uma felicidade corrente, desejo efervescente, meus sonhos mais impossíveis se transformam em conseqüências quase obvias, não existe barreiras para nós além da nossa própria vontade, a conveniência nos torna sinceros, o tempo não apagou nenhuma dessas qualidades pelo contrario só mostrou mais, será que conseguiremos reverter tudo que vai de encontro a nós a favor de nós?
Não sobrecarregamos nem sobrecarregaremos,um ao outro por sabermos que mesmo perto mesmo longe o que sentimos é verdadeiro.
Essa paixão me move.
E me cabe a alma.

domingo, 5 de abril de 2009

I N


Mas tem tanta coisa errada, se tem.
E tão fácil reclamar, e pontuar, e criticar...
E falar mal do país, dos EUA, da educação , da pobreza, das desigualdades, guerras,dos problemas sociais, dos problemas que não vivemos mas assistimos como se não fosse nem com seres humanos iguais a nós.
Da Aids, das doenças da alma, das depressões por muito dinheiro ou por muito pouco.
A critica a desvalorização à instituição da família, do casamento, da religião.
A sujeirada da política, a sujeirada que o ser humano produz e provoca, a corrupção (do poder), a soberba. E muita coisa, e é muito lindo ver textos e mais textos de consciência social, mas sabe que eu desacredito de quem fala muito. Normalmente os mais silenciosos são mais práticos e muita teoria às vezes silencia a ação.
Eu acredito que pequenas ações boicotem o sistema, eu acredito sim. Acho ignorância ouvir pessoas falando..’’mas ninguém faz, não sou eu que vai mudar qualquer coisa’’.
A mudança é interna, e vai pra fora.
Para de dar soluções pra vida dos outros, vá repensar suas próprias ideologia, e sobre tudo ser coerente.

sábado, 7 de março de 2009

Roda Gigante.


As coisas pequenas da vida, e as maiores ainda.
Resolvi caminhar até a montanha mais alta da cidade.
Um mês depois, resolvi mergulhar.
Voltei a correr, depois parei de malhar.
Fui ao samba, a igreja.
Fumei e orei.
Depois de quatro dias me apaixonei, ela não quis casar.
Viajei.
Boiolei.
Trabalhei, e um dia resolvi estudar.
Estudei.
Achei que tudo que tinha era muito pouco, resolvi mudar.
Mudei.
Tudo novo, namorei.
Casei, dois filhos.
Desquitei, a inquietude me tombava.
Li os mesmos livros depois de alguns anos, e entendi tudo diferente.
Resolvi pular de pára-quedas, duas semanas depois pulei de novo.
Foi tudo diferente, cada minuto nunca foi igual.
E eu de tudo nada tinha vivido.
Conclui ser um ignorante.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

tu laberinto


Virei a pra mim, o sangue saia de sua boca, tentei achar alguma resposta de vida, respiração, liguei pra Antonio, liguei pra ambulância, entrei em choque, fiquei quase cinco minutos olhando pra ela, seus olhos fechados, face serena, sua pele clara, mais clara que o normal, e sangue, pastoso, não conseguia entender por que ela estava vomitando tanto sangue, e não conseguia parar de olhar, não era mais ela, era um corpo.
Não me lembro muito bem,mas dentro de alguns minutos ou horas estávamos no hospital, ela estava tendo uma hemorragia interna causado por excesso de medicamentos.
Primeira noite, foi angustiante, eu não estava em mim, as vezes ficava quase um hora parado, as vezes andava tudo, inventava coisa pra fazer, fumava, tomava café , até inventei de dar uma olhada no motor do carro.
Na manha do dia seguinte, ela teve uma agravamento; ocorreu um avc, o lado direito paralisou.
A semana foi pesada, entrou e saiu do coma, descobri que ela tinha tomado os remédios como uma suposta tentativa de suicídio. Se ela estivesse bem depois de tudo, eu com certeza terminaria, mas ela estava em coma, não sabia como agir, voltei pra casa dos meus pais. Não agüentei ficar em casa sozinho, tudo me lembrava ela, era um fantasma.
Faltei alguns dias de trabalho, mas aos poucos a rotina foi se normalizando, voltei pra minha casa.
Precisava decidir minha vida, mas não tinha muita paz, amigos ligando a todo tempo, família, ex namoradas, amigas interesseiras se insinuando.
Passei ir visita lá um dia sim e um não, não havia melhora, era estava em coma, sua pele perdera o brilho, sua vivacidade, seu sorriso, nada estava ali, era um corpo frio, e memórias, grandes memórias, vivências, histórias, projetos, viagens, nossa lua de mel, nosso primeiro beijo, nossa primeira suspeita de gravidez, o meu primeiro livro, primeiro presente, formatura, era uma dor, e uma impotência desmensuradas.
Gostaria de estar ali no lugar dela, mas ficaria no meu até o último momento.
Uma amiga se instalou na minha casa, com desculpa de me ajudar, amiga de algum tempo sempre fora apaixonada por mim, mas nunca percebi sua face oportunista. Uma das noite bebemos até tarde quando discutíamos algumas folhas escritas por mim, sobre um novo livro que estava em projeto antes de Lucia, ir pro hospital.
Já com álcool na cabeça, nos envolvemos, nos beijamos, transamos, um passo pro abismo.
Sem forças pra mudar qlqr coisa, virou rotina, tomou posse de mim, deixará se ser um amiga pra virar uma aranha, eu amarrado em sua teia. E Lucia em coma, e eu traindo ela e a mim mesmo.
Lucia não melhorou, em coma ficou, decidimos que continuaríamos visita la e tratar dela como se o amanha fosse diferente, eu tinha esperança sim, de pelo menos gritar com ela, e perguntar - por que você fez isso? -aonde eu faltei? A família não me odiava, era parentes dela dizendo pra eu dar continuidade na minha vida, que ela não melhoria, que uma besteira tinha acarretado grandes problemas e eu não poderia pagar por um erro dela. Eu sabia o meu lugar.
Lívia a tal amiga que se apoderou de mim, começou a tirar as coisas da Lucia da casa, eu morria aos poucos, já não tinha força pra discutir, mandar embora, eu me sentava na varanda todos os dias a noite pra fumar meu narguillé, enquanto ela falava, a pobrezinha estava em uma sintonia vívida, como se fossemos um casal apaixonado, recém casado, eu estava semi morto dentro de mim. Como que um ato feito em um momento efêmero teve força pra mudar toda a minha vida, e pq eu permiti isso, logo eu e a minha força de engajamento. Eu e minha esperança nos er humando.
Sexta feira, depois de uma reunião. Cheguei em casa decidido, caminhei cuidadosamente pelo quarto, pequei algumas coisas fui pro hospital. Despedi me da Lucia, lamentei me todas as brigas, todo o tempo que demorei pra aceita la como amor da minha vida, chorei por alguns minutos. Fui a um antiga faculdade em um bairro próximo, subi até o ultimo andar, tomei um caixa de remédios tarja preta, esperei 40 minutos, meu estomago revirar, minha pressão baixar, meu ar faltar, liguei pra Antonio, me despedi, liguei pro Ricardo, minha mãe, e pulei. Alguns segundos, chão, uma força muito grande arrebatadora me esmagou, consciência, muita dor, alucinante. Morri.
Eram 19:16 minutos. As 19:00 Lucia estava teve outro avc, e morreram alguns minutos antes de mim. Tive a certeza que era isso que eu tinha que fazer, quando liguei pra minha mãe, e ela atendeu dizendo,

- eu vim visita la, acabei de saber, força meu filho.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Me encierran los muros de todas partes.




A última produção dela me assustou um pouco, era uma parede branca com cerejas coladas, e uma calda meio sanguinolenta que escorregava de cada cereja, o nome da obra era o muro das lamentações. Esse tipo de irônia concisa, que poucos percebiam eram uma das coisas que mais me chamava atenção nela.
Ficou durantes três meses organizando idéias pra fazer essa produção, e só funcionava à noite, eu tentava acompanhar a madrugas produtivas, fumava alguns cigarro, fazia companhia no silêncio, carinhos nos ombros, mas ela nem me notava, e isso não me incomodava, o que me incomodava era a inspiração dela, só produzia quando brigávamos, então foram três meses pisando em ovos, na última briga, obviamente por ciúmes, quebrou meu whiskey importado em um livro com dedicatória, e o pior, depois do estresse ainda tirou foto, achou que aquela era a cena ideal que ela precisava, desejo e descontrução.
A instituição sádica do nosso casamento às vezes me cansava, mas sua irreverência e infantilidade de fato era o que me segurava. Tive algumas oportunidades de seguir outros rumos na minha vida, conheci pessoas influentes, conheci lugares, mas era aquele caminho pra qual eu me conduzi, de forma natural às coisas foram acontecendo, não foi determinado, eu poderia a qualquer momento mudar o rumo, oportunidades desnudaram se na minha frente, mas escolhi esse.


E não pensava em qualquer tipo de remorso por isso, poderia estar casado com outros mulheres, belas ou médias, ricas, diplomadas, amigas que seduziram em encontros extremamente românticos, como um a mais ou menos cinco anos atrás em plena França, em outra ocasião conto essa.
Eu sempre fui um ser mais centrado na racionalidade do que na emoção, tanto que esse shows extrapolantes que a ela dá, são coisa que observo como se estivesse vendo um espetáculo, não me afeta a ação, é artístico, e real, eu não ignoro, mas sobre mim não tem poder algum.
Semana passada, cheguei em casa depois de visitar um amigo de longa data, quase amanhecia, procurei ela pela casa inteira, esse tipo de coisa era normal acontecer, eu sempre sai com meus amigos e ela com os dela, e isso não nos dava problema, é bom explicitar isso para que o leitor não ache que foi esse motivo. Motivo de que?


Então, entrei no quarto, pra tomar um banho, ela não estava dormindo, procurei ela pela casa, fui no quartinho de produção dela, que ela não gostava que se referíssemos como ateliê, e nada, achei estranho, voltei pra tomar banho, voltei a procura pós banho, sala, cozinha; terraço, subi, Jade a nossa gatinha persa miava, um corpo desmaiado esvaído em sangue...vivo ou morto? Corri, toquei nela...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hello, stranger.


Oscila

De lá pra cá, de cá pra lá....

Corre.

As vezes acorda tomada pela felicidade de existir, rindo pra todo mundo, cumprimentando pessoas, dando sorrisos a cobradores de ônibus, atendentes de cantina, sorrisos, abraços, a vida é tão tranqüila. Tão simples.

As vezes tudo se fecha, não se sente vontade de sorrir, não sente vontade de andar, de olhar, você só quer resolver o que te incomoda, só aquilo que importa, joga se todo o resto fora, você foca. Você é intenso. E não entende por que os outros não são também.

Intenso, rígido, vivo, ferve.
Joga tudo fora fácil, se levanta e vai se embora.
Não sou nada, não ocupo lugar algum, não sou diferente, mais um produto na prateleira ao lado de duzentos, esse sentimento que te toma.
Me consome.
Até que ponto se caminha em direção a nada?
Me consome. Te consumo.

Acaba.

Passa.

Recicla.


.
Volta -


Sinto me como se não fizesse parte dessa história.
Talvez não faça mesmo.
A vida é simples, as relações são simples, basta se adequar, se renunciar, o resto é tudo amor.

A gente sabe que é amor.
É companheiro, tranquilo...pra vida toda.

Can you heard me?

Can you read my mind?

Can you see me?



"prefiro não filosofar quando o assunto é meu namoro,
é a única coisa q eu gosto,
e ainda vou levar no meio das metáforas, das letras de música, teorias e tudo mais...’’

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Conversa fiada.


(Renoir)

Era uma conversa informal, dessas depois do trabalho:

- cansei, nem todo mundo tem o que dizer, nem todo mundo que é novo me acrescenta, tem tanta gente nesse mundo, tanta gente pra se conhecer, pra se somar, dividir sei lá, mas o ser humano é meio repetitivo sabe, perco as esperanças as vezes...
-sei lá, no começo são só flores, a grande maioria que te aceita, comporta se com simpatia, carisma, e conta histórias, e dividi alegrias, faz convites, segundas intenções ou não, sabe sei lá...mas depois te aprisionam e sua teia, não importa o nível de amizade, o sentimento de aproximação se confunde com posse, esse amigo é o meu, esse grupo é o meu, esse povo é o meu...
-nem sempre...
- é, factualmente, isso só acontece quando não se tem certeza do amigo, mas não se tem certeza de nada nesse mundo, o ser humano é mudança, nada é absoluto e constante...
- você realmente acredita nisso? Como se vive pensando nisso, pensando que se está pisando em ovos, que amanha pode acordar e não ter mais um amigo, e solteiro? Então você vive pra que? Você vive sozinho, sem ninguém, sem se prender a ninguém, sem acreditar em ninguém, sem confiar, pensa no futuro desamparado, em um constante ciclo, novos amigos, novas namoradas, e tudo se reinicia.....e você com 80 anos? Vai ser assim...?
-você é muito trágico também...
-você é desconexo...
-não, não sou, só quero paz e ser humano trás um carga de necessidades que tem que ser supridas, então melhor manter uma distância.
-além de tudo egoísta.
-não é egoísmo é precaução pra não machucar.
-tomar no cú.
-acho bom mesmo.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Premeditação.

(Renoir)
O ser humano e a conveniênica.



O ser humano é um bicho conveniente, no sentido de oportunista, pra seu benificio próprio , as vezes até sem ética, sem perceber que sua ação tem concequencias nos outros.

Quando não está no meio dos seus velhos amigos, o ser se mostra, calculista, ligado, é tempo, é olhar, é ação, levanta, anda, você sabe donde vem com que vai, pra onde tem que ir.

Faz sua oportunidade. Parabéns.

Mas lembre se existem mais pessoas no mundo.

E que vasto mundo.

As pessoas te observam, te julgam o tempo todo.Te anotam, te cristalizam.

E podem te atacar também.

E que vasto mundo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Il cherche.


Até quando nos limitaremos ao materialismo?

Eu quero mais,

eu quero o mundo inteiro,

e ainda acho pouco,

muito pouco.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

I'm a girl and you're a boy


Eu me sento aqui nessa escada, acendo meu cigarro enquanto vejo Teddy cheirar e procurar algum lugar para fazer xixi, eu fico pensando...
É difícil encontrar na vida alguma motivação, é difícil, encontramos muitas obrigações, mas fazer por prazer é tão difícil. E isso vira um ciclo, as vezes saio por que não quero magoar quem me convidou, as vezes ligo por que sei que alguém espera essa ligação, mas se vivesse só por mim, será que seria assim? O problema dessa liberdade é que você se acomoda a não ser cobrado e vai cada vez mais alargando o buraco, seria então esse tipo de obrigação um lapidador de comportamento?! Então eu sou falsamente ativo, sempre lutei pela vida com interação, apesar de me sentir tão bem sozinha, vivo em uma casa antiga com duas tias velhas, um cachorro o Teddy que nesse momento destrói as flores do canteiro da vila, e o Rico, meu gatinho vira lata conveniente. Essa vivencia com minhas tias me fez um pouco mais amável, pessoas de certa idade não atura muito bem escândalos de adolescente irritado, e muito menos filha da putagem acadêmica, elas simplesmente acham que sou eu e por mim que estou assim, não que estejam erradas, mas esses problemas externos não são justificativas, entende? Então era normal que eu chegasse, cumprimentassem, falasse um pouco coisas cabais, sobre novela, tecido de costura, corte de cabelo, tortinha gostosa da Tia Nice, essas coisas, isso me retirava do meu conforto e da minha exclusão social, normalmente depois da minha escola e posterior faculdade, eu entrava direto pro meu quarto e quase não sai de lá, as vezes a noite com meia dúzia de gatos pingados amigos, os quais me faziam beber quase a noite toda, e da minha vida em si, dos meus sentimentos ou problemas pouco sabiam, e eu pouco contava.
Acontece que depois de um tempo, comecei a me envolver com uma pessoa,Lícia, e a ela me entreguei por completo, sabia então das minhas manias, acertava já meus pensamentos, mas tinha uma enorme dificuldade de reciprocidade. E tudo que eu queria era tão simples, e era tão difícil abrir mão de certas coisas também para me agradar, resolvi ir embora então, já que o abrir mão já não estava sendo mais natural, e já incomodava e doía. Meu cigarro acabou, talvez eu volte amanha pra contar mais um pouco de mim...

-bora teddy, vem vem aqui vem...
E seguiu, para sua casa no final da vila
I'm a boy and you're a girl...

domingo, 25 de janeiro de 2009

Funébre.

(William Adolphe Bouguereau)


Muitos se foram...
Muitos queridos, se foram, e se foram tão cedo.
Rompeste com meus planos, e dilaceraram meu coração.
Não consigo entender essa indesejada.
Talvez por que nunca tenha morrido, eles pra mim, ainda são, e são aquilo que construíram, e nada pode apagar isso.
Ainda posso ouvir as vozes, personificar os vícios de linguagem, as vezes até espero ligações em datas importantes, ainda choro de noite, e sinto vazio quando penso em enquadra-los na atualidade. Um lembrança de viagem, um convite de casamento.
É eles se foram, e o mundo não me ampara, e me dá como única certeza de vida, a morte.
E de fatos eles morreram, e de fato não poderei mas toca-los, nem ouvi-los, nem nesse, nem em outro plano qualquer. A existência se finda na morte e ponto.
E o pior outros se vão, e engraçado com tanta gente pra ir, pq vão os mais queridos?
Morte é morte, mas tem umas que matam pedaços da gente também.
Vida pra mim é interação, vida pra mim é movimento, construção, é sociabilidade, é gente.
E essa ausência marca a morte.
Sei lá, dói...
Nascerão outros, então deus deixa nascer, crescer e procriar pra levar,já é?!
Vou acabar sozinha se continuar nessa freqüência.
Dói.
Essa ausência de cores não os apagam, mas torna essa vida mais preto e branco.



Colorir.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Jogo de cartas marcadas.




Eu ando pelo mundo, e não arrumo contentamaneto.
Eu ando pelo meu mundo, pelo mundo dos outros e não vejo contentamento.
Eu conheço gente, eu sento junto, eu olho pra lá pra cá, conheço lugares, mas sabe aquele contentamento? Eu não tenho.
O mundo não me basta em si, falta muito ainda eu sei, e é tão confortavél pensar isso.
Já que não encotrei aqui, será que no mundo tão grande eu não hei de encontrar?
Eu ando pelo mundo, pelas ruas, páginas de internet, e não me contento.
Não me sento pra reclamar, nem discuto mais politica, podem até me chamar de pessimista, não tenho perseveraça no ser humano, tenho no mundo.Mas mesmo assim ele não me da contentamento.
Só em você eu me limito, meu tempo branda, minha risada se alegra, meu coração acelera, é confortavél, é aconchegante. Me delimito e vejo que no instante eu fico completa.São anos assim, e parece que não vai ter fim, e eu gosto bem assim e consegue me surpreender.Não, não me contento, mas me completo, me irrito, sinto ciumes, coisas mundanas, mas se sou racional, vejo que com você nada será normal, pode até fazer exatamente igual...
Eu ando pelo mundo e não sinto contentamento.
Minha crença pós morte até explica isso, mas deixem eu achar que é amor.
Eu ando pelo mundo, só pra provar que é com você que eu tenho que andar.

domingo, 11 de janeiro de 2009

tudo que não é meu.


E no meio de tanta gente eu encontrei você

Entre tanta gente chata sem nenhuma graça,

Você veio

E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida
Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo


Eu podia estar sofrendo caído por aí
Mas com você eu fico muito mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não queeeero, não quero
----------------------x------------------------------------------

‘’todos acham que eu falo demais
e que ando bebendo demais
que essa vida agitada não serve pra nada
andar por aí,bar em bar

dizem até que ando rindo demais
e que conto anedotas demais
que não largo o cigarro
e dirijo meu carro correndo,
chegando no mesmo lugar

e a razão porque vivo esses dias banais

é porque o meu amor por você é imenso
é porque o meu amor por você é tão grande
é porque o meu amor por você é enorme
demais’’

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Filia.


Ah! A gente quer ser tudo, e ter a tranqüilidade de achar que o impossível é super alcançável.(Isso não é um texto de auto ajuda!)
Ah! A gente critica tudo e acha que certo somos nós e o jeito que levamos a vida.
Ah! A gente vive muito, a gente fala muito, a gente ? A gente é tudo.
A gente quer saber tudo, a gente que estudar tudo, a gente quer ler tudo, a gente pensa muito e não pensa nada. Mas a gente? Ah, a gente, a gente corre o mundo.
A gente ri muito, a gente chora muito, a gente aumenta tudo.
E criamos, e brigamos, e xingamos, ah!A gente xinga muito!
A gente?A gente até considera as outras culturas as outras coisas, mas só considera sabe, e reclama da nossa, e as vezes até almejamos outra muito utópica, mas nada tá bom, e se ta é porque nos acomodamos e completamos como algo muito pessimista.Por que nessa Era ou você é boladão curtição total ou você é pessimista.E move, mas não é moinho, por que moinho é cíclico, e roda roda, e não sai, nem muda, a gente muda, a gente fica velho, a gente cria experiência, a gente cresce com os malogros da vida. A gente anda, as vezes pra frente, as vezes pra trás, mas anda.E vê as conseqüências dos atos falhos.
E o corpo? A gente brinca, o corpo é fantástico, que maquina é essa que Deus nos deus, a gente brinca, é prazer ou atividade física, é engorda é emagrecer, é malhar ou sentir prazer.A gente usa, e desusa, a gente dança , pra frente e se alonga.E passa mão, passa língua, passa boca, é gosto, é sentidos, é gozo, e po, é gostoso.
Sei lá, só sei que tenho asas, só sei que meus amigos também tem, só sei que a gente voa junto, só sei que nesse instante a gente quer tudo e não quer nada, só sei que indiscutivelmente essa é a melhor fase da vida. Não há nada, que não se possa concertar, o amor e a morte são inexoráveis, o resto são todos concertáveis.É bom caminhar tranqüilo, é bom querer tudo, e sei lá, é bom trocas informação e melhor ainda conhecer as coisas.Não sou empirista mas vale a pena catucar.Só sei que sei lá, e to indo buscar, alguma coisa, deve estar lá...

domingo, 4 de janeiro de 2009

É de nanã.


Mergulhar, pra aliviar
Ojerizar, pra amar
Telefonar, pra acalmar
Embaraçar, pra ser um só
Livres, pra ficarem juntos.


Corpo, impacto, água, submersão, parada de entrada de oxigênio, bolhinhas, braços, pernas, dança silenciosa, debaixo dágua tudo é mais silencioso, tudo é mais calmo, avançando pro outro lado, braços, pernas, corpo, superficie, ar,água, braços, pernas,mergulho.Estou envolvido por um liquido que parece me abraçar, estou envolvido por um liquido que me lava, me limpa, me alivia.Quando estou aqui em baixo, estou descobrindo paz, mesmo que por alguns instantes, talvez isso seja falta de oxigênio no cérebro também, mas deixem eu pensar que é alivio.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Pathos infantil.


Eu queria uma explicação racional pra entender por que eu tenho essa tal fascinação.
Eu queria mesmo, e olha que às vezes eu me pego pensando muito sobre isso.
Estamos entrando em 2009, e essa paixão já ta ficando antiga.
Se eu não a vejo eu a escuto, todo dia.
Acho que não houve um dia se quer que eu tenha passado sem ter contato com a minha paixão.Desde que a reconheci como tal.
Nos dias cinzas, e olha que o outono as vezes é muito cinzento, nos dias de verão, na primavera, no inverno então.
Caminha sutil comigo, canta em minha alma, não é um ser perfeito, nem necessário, nem contingente, só virou uma paixão, que alojou se no meu peito, e já convive comigo, como uma rotina, o que é mais lindo, é que eu não sou obcecada apenas acontece, eu não penso em manter me em contato, eu apenas procuro como se fizesse parte de mim, tão natural, tão leve.
Minha paixão, não me diz coisas que eu acredito 100%, as vezes a acho ignorante, falando coisas que acha que é de impacto, coisas que acha que entende da vida melhor do que ninguém, coisas que se assemelha a um ser evoluído espiritualmente, pobrezinha dessas letras.
A postura dela é algo que me incomoda, muito, mas eu convivo.
Por que não cai em mim que é uma paixão que já esta virando amor.
Por que ainda não me vi sem, e quando penso, paro, por que é muito idiota acreditar que possuo ela. Ninguém possui, nem ela mesmo, por um instante de criação ela foi de alguém, mas quem se importa com títulos?
É sexy, insanciavél.
Vou parar por aqui antes que eu me deprima, e se assim acontecer minha paixão estará comigo, e se eu ficar feliz, ela também estará comigo, não que isso dependa dela, isso depende apenas de mim, por que ela é minha, é a minha paixão.Com certeza é de outras pessoas também, mas eu valoro muito, por que nesse momento que importa sou eu e a minha paixão.
Nesse momento eu escuto ela, nesse momento eu danço ao som dela, de repente se um dia meu amor fizer uma festa pra mim, haverá livros do Sidney Sheldon, fotos do Simon e The Smiths tocando pra mim. Morrerei feliz,pq nesse momento me sinto completa, nesse momento.Ao som da minha paixão duradoura- The Smiths pra começos e fins.
Não leve o personagem pra cama, pode acabar sendo fatal.
;*