segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


Campos verdes(...) simples mastros(...)fíeis...
Andaram correndo, risos insanos, vinhos borghese...
Mas tudo se calou.
Eu voltei, refiz os caminhos, tentei achar os sozinho...
mas só pude ver sombrar, risadas de meninas.
Elfas...merivas, salve salve.
questionei as itaipavas em itatiaia, desgraçadas não souberam me contar.
Tive que usar minha indigna imaginação é só pude confrontar...
Destrui
Demoli
cortei me por cada pensamento in san Ô.
salve salve
feri me
eu e meus
matei você quando queria mesmo era matar elas.
seria você elas?
sempre foi, quando aconteceu a cisão a morte veio a porta.

Um comentário:

Adrian Troccoli disse...

E eis que das cinza é que surge o findado poeta.
Achas que meras ninfas capturam seu peito em chamas?
Não, ai é que se enganas, o peito dele queima e elas não vêem e se aproximando tal qual mariposas nas lâmpadas elas se matam, queimam, o coração é quente demais para que lá algo se perpetue.
A morte nunca alcança o poeta, talvez quando o Sol pare de queimar ele também se vá, não porque a morte do Sol lhe causaria a sua morte também, mas porque ele o acompanharia apenas por condolência.
Talvez quando o Sol se for o poeta também se vá.
E essa porta em que você vê a morte do poeta não é mais do que a morte de suas ilusões perdidas, o poeta a muito não mora lá, se mudou, trilhou outros caminhos, você que se decidiu por recuar e refazer-lhe os caminhos só perdeu foi tempo, porque ele jamais olhou para trás, enquanto você refazia seus passos ele afastava-te de ti.
Deixou as cinzas das ninfas pelo caminho, talvez por isso julgastes ti tê-lo visto morto, mas não se engane, essas não são as cinzas do poeta, ele vai lá muito mais a frente ajudando o Sol a mais uma vez nascer.
Quem sabe se pegares o bonde não se reencontre com ele...

O real jamais existiu em minhas palavras...