segunda-feira, 26 de maio de 2008

Elle et lui.


Você vem aqui procurar de mim,quando nem eu quero me achar,você vem aqui procurar de mim quando nem eu sei onde estou,mas você vem mesmo assim.
Você vem aqui definir de mim o que não tem definição,você vem aqui olhar pra mim procurando erro e contradição,mas você vem mesmo assim.
Sou poeta e escrevo em mil faces que não me vejo e vejo,não ligo pro principio da não contradição,na minha casa você pode entrar a vontade só não tenta arrumar nem organizar,se puder não entender só aceitar,ai sim esta em casa.
São personagens que falam de mim,eu sou a personagem,são historias que imaginei,diálogos que inventei,coisas que desejei,coisa que não quis nem vê.Não sou eu,nem uma parte de mim,nem muitas,faz parte de mim,mas não sou eu,é meu só isso.Se isso te conforta,é meu,então você ta em casa.
Você vem aqui pra tentar me entender,eu sei,mas eu não tenho entendimento,simples pq aqui você nada vai achar além de palavras ao vento.Sou impulsiva literária,desconheço meu saber,falo falo,sou teórica e nada prática.Sensitiva e nada humana,mas você ,ah você ,você vem mesmo assim.
Me abraça me envolve me devora me conforta,ah você ...pode vim.
Pode ver o que quiser, e imaginar, e me ter,mas não cobra de mim o personagem,nem leva ele pra cama,fizemos um pacto lembra?!
Então pode vim,segue a trilha,vem vindo,sorrateiro,como bruma ,invade o espaço,eu abro a porta,mas lembre se do pacto.
Nem de sangue,nem de corpo,nem contrato,apenas um fato...o carinho,o beijo,um abraço,e o espaço.O alivio que trás e saber que quase nada é irreversível,,e que só o fato de você vim sempre aqui já me diz muitas coisas.Que você mesmo não diz.Esse texto é inexpressivo,incoerente,e impreciso quis dizer muitas coisas mas só consegui confundi-lo.Quem se importa,a a porta mesmo ta aberta,pode vim.



Vou falar sobre ela.
A minha personagem de hoje,é especial.
Por que ela existe.
É simples.
Vai tomar essa canção como um beijo.
Me inspira de forma musical,consigo até fazer acordes.
Sorrio sim,e ainda questiono o que está acontecendo.
Como um tocar de piano.
È muita música.
E eu trocaria a eternidade por essa noite.
Te abraçar para te proteger minha menina.
E te sentir,e te querer mas da forma mais genuína possível,sozinha.
Horizonte grita vida,e por mim você pode ir,por que eu sei que vai voltar.
A toa que não foi,eu te encontrar.
Mas você pode ter certeza.
Palavras o vento leva.
Mas eu quero jurar que essa paixão,nada vai levar.
Eu quero estar presente.
Até no esmalte que você vai escolher.
E nos lábios que você vai morder.
Vamos brindar?
Hahahahahaaha
A minha amiga,com você eu senti só nos duas no mundo por muitos segundos.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Laranjeiras


Ah meu caro,eu tento a sinceridade mas o que eu sinto mesmo está escondido.E eu vacilo,e sigo,minto,corro,me escondo,e quem sou eu no final do conto?
Já nem sei e finjo que não ligo,finjo que consigo sem,finjo muito bem.
Sou humana.
Amo e odeio.
Sorrio e choro.
Quero,te quero mas não posso.
Não posso por que não se pode ter alguém,não posso por que sei que tem algo além,não posso nem devo por que isso é se atirar de encontro ao chão,uma invasão,doce destruição.
Mas já te tive,como me explica,quão maravilhoso foram os meus dias?
No ato.


E ela terminou de recitar com lágrimas nos olhos,respirou fundo e riu quando ouviu os aplausos.Agradeceu ao público,as luzes se apagaram e ela foi retirar a maquiagem e o personagem.Limpando o rosto,olhando no espelho,se via,e não via.Por que esse ser sem vida não era ela,não haveria de ser.Se fosse por que se tornara assim?Não é possível que alguém viva assim.
Soltou os cabelos,pegou a bolsa e foi embora.Caminhando pelas ruas,a noite,de uma cidade quase morta,que de dia borbulha,pensava,pensava e hesitava.
Por que tanta angustia?
Por que não facilita?
Por não querer ser clara e objetiva,por ser covarde ao ponto de deixar acontecer e não tomar suas próprias atitudes,de gritar,de chorar,de chingar,e perguntar.
Pra onde você ta indo?
Aonde eu faltei?
Por que estava sofrendo por antecipação,premonição,e não mais viva e sim pensava,e tantas vezes foi suscitada pra não fazer isso.Para apenas esperar,que tudo iria voltar,ou ser.
Parou na esquina de uma rua escura,sentou na porta de uma loja que estava fechada,abriu a bolsa,pegou o celular,ligou,chamou,alou?
Meia hora depois ele estava lá,com uma cara de assustado,de fato,só o amor volta pra brigar,tenso,pálido,reclamando por que ela estava naquela situação.E explicando.Mas dentro de todo o sentimento, a repulsa.A única coisa que se tinha certeza que além de intenso, era amor.E poderia passar anos,mas seria amor.Mas não por completo por que o egoísmo sujara tudo.Ele só pensava nele e ela nela.

Rir é inevitável quando estou ao seu lado,
Não é que o tempo passa rápido?
Nossos corpos se encaixam,
Seu cheiro me adormece,
Seu carinho me contenta.
Haja fim,que seja longuiqüo.
Eu já tenha perdido,a consciência,para não mais sofrer.


Respirou,falou,respirou,ele não escutou.Pegou dentro da sua bolsa,e tomou.Acordou morta do lado dele,dor igual não houve.Ele gritou,e ecoou seu nome por alguns anos-luz,tudo por que não estava distraída,tudo por que quis definir o que já estava definido.E ele perdeu a paz.E ela muito mais.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

|cher ami|



(Renoir)
Hoje não tem mais cigarros,não tem sexo,não tem putas,não tem amores e desencontros ,hoje não tem mais reflexão e muito menos viagens a mundos passados,também não tem faxina nem limpeza do passado,hoje não tem ,pelo menos por hoje não vai ter.Também não vai ter texto agressivo,mas vai ter coisa insana,por que se não tiver não tem autor,certo?Tudo bem,não vai ter interlocução,pq toda vez que tento ouvir as vozes eu só ouço o silencio, as vezes murmuros que conspiram contra minha saúde emocional,olha de fto eu gosto do estrago,e busco isso até quando fujo do sofrimento.Até poque só por hoje eu vou fazer o que você pediu,eu vou embora,já arrumei minhas tralhas,já apaguei meu cigarro,e até limpei o cinzeiro,arrumei sua cama,e deixei os livros e as fotos,pode ficar,eu não me importo,compro outros,tiro outras.Você sorriu ontem,e me propôs que te deixasse em paz,achei engraçado,pensei em uma musica,mas fiz um desfexo diferente,estou indo embora.Vou levar o Mignon,ele sempre foi mais apegado a mim mesmo,e vou sanar sua alergia.Vou guardar você.Não vamos sofrer.O seu sorriso foi minha ruína.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Urano.



(Closer)


-Meu caro...[pausa pro puxar toda vida contida no cigarro]...vou tentar ser o mais pragmático possível...[soltou toda a fumaça com certa rapidez] mas você a de entender que pra eu falar disso é um tanto complicado.
-Eu entendo,Senhor ,só peço que seja direto,e breve.
[o senhor apaga o cigarro no cinzeiro,e olha pro jovem sentado na sua frente,respira fundo,cruzas as mãos e apóia o cotovelo no mesa].
-O que você exatamente quer de mim?
-Quero que a tire da minha vida.
-Já tentou os métodos normativos?
-Sim,quase todos.
[o Senhor olhou em volta,e perdeu se em seu próprio olhar]
-Como fez para chegar a esse ponto,meu jovem?
-Foi acontecendo,quando percebi já era tarde demais.
-Ok,vou fazer mais essa graça,mas te peço para não voltar aqui com estes mesmos problemas de sempre.Tenta ser sóbrio e não extravagante criatura,o amor existe de demasia pra você,eu sei,posso ver,mas a dor,essa sobrepuja todo o resto.
[o rapaz sorri aliviado, e seus olhos brilham]
-Graças!Muito obrigado!Vou tentar me conter...prometo.
-Não me venha com promessas que possam ser compridas,por que essas não me divertem...
[ambos riem]

Amanhece,acorda,procura,liga,fuma,acha,briga,conversa,chora,sofre,deseja,sangra,chora.Sofre,corta.Acaba.
Amanhece,começa,sofre,bebe,chora,emagrece,perde.
Continua,liga,grita,anda,corre,rasga,queima.
Aparece,sorri,alivia,acalma,sente.Muda.Transforma.Vive.



Esse amor que nos cura,e protege de todos os males é o mesmo que nos afoga.Mas desafoga em um contaste devir,como ondas em um eterno mar.Uma força tão qual a um deus,que se divide e reina,ora em amizade ora em tesão.Não posso acreditar que não seja ele que nos mova a quase todas as ações.De todo esse foi o mais atento,o único que rude contraste.
(Lana Leão)

domingo, 4 de maio de 2008

Alma.

(Boticelli-Vênus)


A ama,estava no corredor esperando a criada levar a água quente para banhar a senhorinha,como de costume naquela família,todos tomavam banho antes do café matinal.E,eu marmanjo contemporâneo parada naquela estação por maldito desterro divino e espiritual,a olhava fumando um cigarro imaginário.Ela dormia,tinha uma feição tão angelical,cabelos compridos,lisos,negros que a escondia o rosto,estava com um vestido branco de linho,quase transparente,sem nenhuma sensualidade forçada,e sim natural daquele ser.E eu estava inebriado pelo calor da paixão,fatalmente,que me consumia a cada segundo mais,segundo ou ano já tinha perdido essa noção,enfim não fazia nenhuma tipo de barulho,e do lado de fora do quarto,a olhava da sacada,podia sentir o cheiro da manha cinzenta que nascia,o lado da frente do casarão era esplendido,estranho pensar que eu poderia ter sido o dono daquilo tudo.
A ama,entrou,acordou ela delicadamente.Aquele ato já era rotina,tanto que ela já foi despindo se enquanto se encaminhava para a banheira,a ama misturava as águas com todo carinho,sorrindo e satisfeita por cuidar de Lua,nesse momento poderia até dizer que algo em mim imaginário começava ficar rígido,tinha um corpo belíssimo,seios redondos e volumosos,cintura pouco marcada,manchinhas na busto,enquanto mergulhava devagar na banheira eu imaginava as noites maravilhosas que tive,tudo que prometi e nada que cumpri,o mal que causei,a família que destruí antes de nascer.De cabelos mal presos para não molhar,tomava banho,sem vida,parecia estar so fazendo o que deveria ser feito sem satisfação sem comprazo,poderia estar materializado e apresentar um pouco de ruivos daquela menina mais linda que eu já vi,e possui.O quarto do casal,seus pais,era no final do corredor a direita,havia ainda coisa de quase dez cômodos que o separavam,e mesmo assim ainda tinha uma escada que levava ao salão de estar antes de chegar próximo ao quarto,por isso nunca tivemos problemas com os pais,só a ama,que ela temia ser torturada quando os pais descobrissem na época.Mas os pais não descobriram,ela não ficou grávida,eu não assumi qualquer tipo de compromisso,por que segundo meu carma tinha que continuar minha vida de cavalheiro comedor,queria ir mais a bailes de mascaras,lutar com desconhecidos do que me deliciar pela mesma pro resto da vida, e ainda herda um herança que jamais conseguiria mesmo que juntasse todas primas já consumidas por mim da minha família.Àpos o banho,pós se de frente ao espelho,a ama a vestia o corpete branco,apertado,que a deixava...a vocês já podem imaginar como.E eu por embriaguez corporal me deixei refletir nele,ela olhou para trás rápido,ficou assustada,me procurou pelo quarto,entrou em desespero começou a soluçar,acredite não quis causar imensa dor,só estava a me questionar qual seria minha atividade assim que me materializasse, após um tempo,ela desceu,mas estava angustiada olhava para todos os lados,como se a qualquer momento eu pudesse aparecer pra ela e tudo voltasse a ser como era,ou até melhor quem sabe eu não me casaria.Foi no salão matinal que tomei a minha decisão,enquanto tomavam café, e a hipocrisia dos pais dela me enojavam eu conclui que faria o certo,pra mim,que me trancaria mais algumas vidas no outro plano pagando pelos meus atos,até depois de morto eu não deixei de ter a essência maquiavélica meu bem,não mesmo.Ela subiu para pegar um livro,influenciei-a ao pé do ouvido,ora ela se confundia com sua própria consciência ora tomava partido,a ler na cama,e ela se entregou,sua força espiritual estava baixa,acho que meu fantasma ainda a assombrava e percebem que era meu fantasma psicológico,por que eu estava em tratamento.Depois quase de duas horas,ou cinco minutos,ou três segundos não tenho noção do tempo mas gosto de me fingir de vivo,notificar o tempo,ela adormeceu,foi a hora que me matarealizei,quebrei o espelho,e fui para frente dela,a deitei melhor,beijei seus lábios de forma leve,peguei o pedaço de espelho que estava na minha mão,afastei o cabelo do belo pescoço acariciei,ela acordou ,e eu para não perder tempo a degolei.Ela entrou em desespero,mas já era tarde,já tava feito.Sai de cima dela,em algumas horas estaria morta.Não poderia de forma alguma deixa um ser tão maravilhoso vivo,já que eu não estaria vivo também para cuidar dela,e o pior uma hora ou outra viria outro verme para tentar se gracejar dela, por isso eu optei por mata lá,pelo menos nessa vida ela não daria mais trabalho,e já que eu estava no outro plano pagando meus pecados menos dias mais dias pra mim estava bom,como é a frase que usam hoje dia?Tà no inferno,abraça o capeta,é isso,exatamente isso,fui afogado por uns trintas espíritos ruins que me carregaram e angustiaram,me causaram sofrimento até começar todo o tratamento novamente,ai que ciclo incessante dessa alma humana.Espirito de trevas:Alma tá demo.Do além é que se vê.
ps:licença poética para todas as heresias aqui narradas!

Flores.

(Alma Tadema)


Outro Ângulo [ Vivas]
-Amor me trás o jornal?Tá em cima do sofá...
Ela se fecha os botões da sua blusa,passa pela sala e pega o jornal.
-Fez café?!Ai está o jornal,vê o ultimo caderno quero ver alguma programação pra sexta depois da minha ultima aula.
-Não tinha o lançamento do livro da Rosa?!
-Ah é verdade,como pude me esquecer,pode pegar meu vestido na lavanderia?
Ele faz uma cara de desagrado enquanto ver o jornal.
-Pego,pego..o que você não pede chorando que eu não faça sorrindo?!
Ela sorri,e toma café fumando um cigarro,folheando a agenda.
-Tenho alguns seminários para avaliar,na sexta será que dá tempo?!Queria fazer minhas unhas antes...
-Você ta linda...
Ele a fita sorrindo,ela se constrange e desconversa...
-Ah,já ia me esquecendo!
-do que?
Ela apaga o cigarro,e levanta para arrumar a bolsa.
-Vou ter que viajar antes do tempo,saiu à resposta vou poder apresentar meu projeto, você se importa de adiantarmos,de repente você consegue uma licença na faculdade e vamos ou prefere ficar?
-Complicado gatinho,te respondo isso hoje a noite,lembre se que tenho academia.
Ela da um beijo demorado nele e sai pela porta da garagem.Ps: rebolando a bela bunda.


Outro ângulo.[Plásticas]
-Mô,sabe onde esta minha calcinha rosa?
-A rosa clara?
-É,sabe onde está?!
-Não,eu não uso ela,me aperta.
-Claro,você tem uma bunda enorme...
-E meu sutiã preto com bojo?
-Ah usei ontem,com meu vestido azul,está em cima do sofá...
Paula agradece Gabrielle com um beijo nas costa e uma apertãozinho na bunda.Gabi se arruma para ir trabalhar,está completamente apaixonada por Paula,há tempos não se sentia assim,leve.


Outro ângulo.[Mortas]
-Você vai fazer o que hoje?
-Ainda não sei,devo sair da faculdade e ir trabalhar depois passar na casa da minha mãe.
-Hoje?Não vai me pegar na faculdade não?
-Ah,volta de táxi,preciso ver a coroa..
-Porra ,ta bom neh fazer o que.
-E não precisa ir me pegar para almoçar não,por que ontem só fiquei te esperando,você chegou super atrasado,não almocei e ainda voltei com a cabeça cheia por que ainda perco meu tempo discutindo com você.
-Depois da aula fiquei conversando com o pessoa não fiz por mal...
-Você nunca faz por mal,eu que me organizo sempre para o seu melhor e sempre acabo me frustrando,incrível como você consegue atrapalhar toda a minha rotina....
Ele fica olhando longe em direção dela,discutindo...

Todos os ângulos .[Flores...]
Lucas cansado de Paula,deu um fim no relacionamento,Paula conheceu Gabriele que a muito pouco tempo fora apaixonada por Ian que casaram com Amanda,Paula estudou na mesma faculdade que Ian e Amanda,Amanda conhecia o irmão de Lucas, e o Lucas,mas isso,assim, já é outra historia...(assado).

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Sex in the dream.

(Clementine)


Lílian –Vulgo Lia.

Cabelos compridos,mal pintados,uma tentativa que se aproximava de um vermelho intenso,magra,estatura mediana,vinte e poucos anos.Uma blusa azul clara,com um delicioso sutiã vermelho aparecendo nas laterais,um short curto,uma caixa de cigarro na mão e na outra um cigarro aceso.
Sentada nos degraus,balançando as pernas impaciente.Não resisto ao desejo de me aproximar.Infelizmente,não consigo me conter,já chego sorrindo.Ela tenta não me encarar,aproximo com as mãos na nuca puxando o cabelo.Pronto,se entrega com certa violência de quem quer resistir.Minutos depois de uma leve discussão até o caminho do deprimente quarto onde ela mora,estamos como amantes.Porque tudo com ela é tão majestoso,acredite não é amor,mas também não é só sexo.Não gosto que falem dela como minha namorada,mas perai nada de chama lá de puta,não só como ,como discuto e ligo às vezes para saber como ela está.Mas assumo achar angelical o jeito que ela acorda,pena que essa manha não estarei aqui para presenciar isso,uma porque começo a causar dor,a leve embriaguez de ficarmos juntos começa a se dissipar,ta querendo definir,por linhas,pontos nos is.A minha cara,foi bom enquanto durou,e vou sentir saudades.
Dois meses se passam,ela já esta com outro ,um qualquer da faculdade.Admito (outra vez) a sentir me incomodado,mas a escolha foi minha.Resolvo aparecer no apartamento dela.
- O que você ta fazendo aqui?
-Vim te visitar...Sorrio sem graça,tentando manter com naturalidade mesmo sabendo que o que me motivou ir até ali foi apenas o fato de que ela já me superou e já anda com outro.
-Ah,sentiu saudades é? Ela me olha com os olhos ingênuos que quase me fizeram apaixonar.Eu disse quase.
-Exatamente princesa. Levanto,e na direção dela sigo,sorrindo,sei que ela não resiste ao meu sorriso,abraço e cheiro seu pescoço,a trago pra perto.Ela não se entrega,é indiferente.Começo a ficar excitado,agora ta valendo a pena.
-Aluguei uns filmes se quiser ficar para ver,tem algumas cervejas no congelador também.
A indiferença,como se nada existisse entre nos é fantástica,gosto assim,personagem.
-Não,só vim te dar um abraço mesmo,queria ver o seu sorriso.
E a sua bunda,se você me desse também ficaria feliz.Penso sutilmente.
Ela me fitou como quem não acreditou em uma palavra que eu falei.
-O que foi?
-Superei você,e nada que você fizer vai me afetar.
Ela mente muito bem,fez muita força para falar isso.
-Que bom,só me afastei por que comecei a perceber que estava te prejudicando.
-Que bela observação!
Me encaminho para a porta e vou embora.
Volto no outro dia com uma garrafa de vinho,e ela se entrega.Roupa para um lado,tesão retido,fome para outro,sexo quase que inabalável,forte,e bravo,feroz entrada e saída.Suor,gozo e paz.A deixo cair no sono,para ser cafajeste por completo.Mudo para São Paulo naquela manha,assim que amanhece o dia.