segunda-feira, 29 de setembro de 2008

The last but not least.




Temporarily, don´t matter.
Cause, the love is only that comes back for the fight.
And I?
I have got nothing, To offer you.

sábado, 27 de setembro de 2008

Cristal.


Exponho me muito ao escrever.
Exponho me mesmo não sendo o que pareço ser.
Exponho me a ser o que você interpretar.
È um risco muito grande escrever.
Muito grande, pois não sou o que eu escrevo, não acredito, não sigo, não tenciono nada, eu só escrevo.
Como um peixe que morre pela boca, eu poeta morre pelas palavras.
Sou julgada, só de ser lida.Coisificada.Cristalizada.
Exponho me. Dou minha cara à tapa.
Mas gosto mesmo é do ostracismo.Me fechar em uma ostra, quente e confortável. Tudo que você lê você tenta trazer para seu mundo particular.Como se eu escrevesse pra você, como se minha literatura fosse particular.Mas não é.Eu faço isso constantemente.
Eu escrevo para desafogar meus pensamentos, eu invento...E tudo segue uma linha não coerente em qualquer compreensão mas o suficiente para acalmar me.
Eu escrevo eu invento, eu não suporto rótulos, eu quero a paz do lirismos que liberte.
Eu penso todo dia acabar com esse blog.
Todo dia.
Mas não me calam as palavras.Elas não me fogem mais. É só sentar de frente pro Word que elas chovem à litros.Sem coerência sem intenção, palavras a penas.
Mas eu muito me exponho e não quero mais essa vida.
Covarde demais para matar me, covarde demais para assumir responsabilidades.
Aí, na certeza que já foram os piores dias da minha vida, eu aguardo.
Ela um dia virá....ah coragem.Que rude contraste.
Estou saindo de férias.Por tempo indeterminado.
Vou para uma estação de trem vê se resgato mais alguém...

Voice.


Estou completa.
[estou vazia]
Quero você
[e sua vizinha]
Estou apaixonada
[não quero ficar sozinha]
Amo você
[ é tudo mentira]
Vou beber para esquecer
[ é uma alternativa]
Vou fumar pra morrer
[é mais rápido que Ritalina]
Me ajuda viver
[só não casa com a Nina]

Bilhetinho.


''Ah meu bem, não houve mais promessas, não tocamos nos cacos de vidros, secamos nossas lágrimas, compartilhamos da dor, mesmo que inconsciente.

Ah meu bem, abracei lher apertado.Fiz carinho, falei baixinho.

Implorei em silencio a recipricidade, recebi em seus braços.Amei cada segundo com muita intensidade, por mais que esse amor não exista.Fui embora sem me despedir.Voltei sem avisar.Você estava inerte não pode nem chorar.Você sentiu como eu, agora calei suas palavras.Não eu de agora, eu de antes.Não eu, mas alguém como eu.Alguém que por um tempo perdeu o controle , alguém que por um tempo não pensou não calculou.Mas tomou.E aprendeu.Não mais falhar, ninguém te convém, me dá a mão e vem comigo.Eu conheço esse caminho.''

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Misantropia.


Estranho em plena primavera o tempo fechar de tal maneira.Acabou interferindo na minha rotina de ir escrever no parque depois do trabalho, enquanto fumava meu cigarro e tomava meu café expresso pra viagem.Mentira, eu só fui comprar um maço de cigarro na esquina e aproveitar pra ver se tinha chegado a areia do gato,estava um puta vento, e tive que me abaixar todo pra acender meu cigarro.São coisas que o vicio nos faz ....fazer?(...)
Mas de fato eu queria escrever,porém no Brasil ninguém faz isso em um parque, e sim no seu aconchegante apartamento na zona sul.Eu queria escrever, sim eu queria, sobre o que ainda não sei, pois a maldita inspiração dos parques ingleses não me vinha nesse momento.Mas da onde eu tirava a inspiração ou de quem eu a tirava? De ninguém.Escolha minha, eu sou do partido do coração partido.Minha narração em primeira pessoa tem a ver com isso, de certo tempo pra cá, eu decidi por mim todo o meu caminho, todas as escolhas seriam agora de total responsabilidade minha.Por isso me afastei dos corações sensíveis e dependentes.Não queria mais influenciar ninguém nem ser influenciado.A partir desse marco Antonio , seria para Antonio e Antonio em si.Minha narrativa em seus olhos pode parecer parcial, soberbo, mas queridos, convenhamos eu escolho reproduzir fatidicamente minha vida, sem aumenta la se quer em um tom, pois não haveria nada que me fizesse gosta de me vangloriar para as outras pessoas desse trágico mundo.Vangloriar me nesse mundo não é possível, pois eu sou/ faço parte dele, e nele nada brilha , nele nada aflora, ele é sujo, ímpio, e nos da direito a muitas escolhas, destacar esse mundo é destacar o que não merece graça.

Truffaut e Godard andavam meio niilistas, um pouco de tédio também os cercavam, os meus vizinhos cachorros mudaram pra um bairro mais rico que a zona sul, e os deixaram acinzentados.Tenho certeza que eles aceitariam um cigarro se soubesse como utilizar um.Meus felinos mais chegados que os humanos.Isso também foi uma escolha.Um escolha de findar com minhas amizades , ou o que a maioria entende por isso, já que não consegui manter distantes suficiente, nem próximas satisfatoriamente.E sempre sai uma parte a reclamar.No momento, melhor assim.


Mas os insurgentes não descansam, e não satisfeitos com a minha condição tentam freqüentemente muda lá.E digo, por escolha eu bem que gosto.Afinal com toda a minha ma fé,e má fama, lhes pergunto, quem resistiria a uma bela morena, nua na sua cama?
É queridos, não resisti, e ela sobrevive minhas arrogâncias e afastamentos, Bianca, gostosa, inteligente, sexualmente indispensável.Nem o numero do meu celular a pobrezinha tinha.Sorte que não passo mais de um ano viajando, e o porteiro a deixa entrar com certa facilidade, com aqueles seios até Descartes perderia a razão, e não haveria mais duvida nenhuma.Parando de destruir a filosofia, Bianca tentou destruir nosso pacto, mas esconjurei algumas maldiçoes.Mentira, só falei que não ia mais permitir que ela se despisse na minha frente.Mentira, se ela o fizesse eu a comeria novamente, e quantas vezes desse.Isso é verdade, mas ela não poderia saber, por que a danada é oportunista, e ia me prender em suas pernas.

Consegui o cigarro e areia, e chegar em casa molhado pela chuva.Cigarro molhado, areia molhada, e boa trepada. Sim, Bianca tava lá em casa, sim nua na minha cama, sim ...

Minhas filosofias não tinham ido por ralo abaixo, eu me contento com as minhas certezas, que não são absolutas por circunstancias mas me preenchem a alma,apesar dos paradoxos existenciais eu ainda possuo alguma coerência.E vivo de acordo com as minhas escolhas.E vivo bem.Obrigado.Boa noite e boa sorte.... Fumei meu ultimo cigarro, de comemoração pelo gozo.











Parceria Rafaela Nobrega e Ana Flávia Eccard.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Philosophie de vie.

(Bouguereau)
Eu não tenho uma filosofia de vida.
Mesmo sabendo que não ter uma filosofia de vida é ter uma.
A filosofia do não ter.
Mas vamos fingir então que isso não exista.
Vamos então caminhar pensando que eu não tenho uma filosofia de vida.
Algum ponto tem que ser fixo se não,eu não consigo andar, piso em ovos...
Na verdade a gente sabe que constantemente a vida é assim, cada escolha uma renuncia.Escolha o tempo todo.
Mas pessoas como eu, que não possuem filosofia de vida vivem cada dia não sendo o mesmo de ontem.
Por que se eu tivesse uma...eu viveria cultuando a minha filosofia, regando, dando a o que comer e coisa e tal.
A filosofia de vida pode ser entendida como uma hiperbólica megalomaníaca de objetivo de vida.Exemplo se minha filosofia de vida é viver para trabalhar e ser muito bom no que eu faço, é meu objetivo, é viver para que aquilo se realize, e incondicionalmente fazer tudo aquilo que me leve a efetivar minha filosofia/objetivo.
Contudo, eu não tenho uma filosofia de vida.
Não tenho um grande objetivo.
Sabem por que queridos?
Por que eu mudo muito.
Por que a única permanência em mim é a mudança.
''Permanentemente mutável.''
Mas sendo algo permanente como pode ser mutável,? A permanência é a exceção.Tentando assim fazer da minha não filosofia de vida algo hermeticamente concisa, para não haver duvidas poéticas.
Retomando a minha ausência de filosofia de vida devido a minha mutabilidade exponho me as criticas de concluir que sou um nada.
Um nada que muda.
Um nada que se move.
Um nada que sente.Ênfase no sentir, por que só sei que existo quando me pego sentindo por mais que os sentidos sejam falhos,mas eles me dão retorno,a razão é uma mulher ingrata.Ela é agressiva, impiedosa, fria, calculista e forte.É ela que me joga com toda força ao chão.
Amigos seu eu tivesse uma filosofia de vida ela seria libertadora.
Libertadora não no sentindo de deliberada,do oba-oba, não, uma filosofia da escolha mas escolha com responsabilidade por que você não está sozinho no mundo, você tem amiguinhos na sua volta que possuem coração, sentimentos, vida.
Ela não seria propedêutica como a de Aristóteles,não seria hermética como de Kant, nem poética como de Bachelard e nada tão forte e tão duro quanto a de Sartre.
Ela seria uma filosofia sua.
Com seus conceitos, suas formas.É sua vida e a minha também.
É muito mais simples do que se pensa, mas é difícil ser simples.Cansei da filosofia que não é libertação.Cansei da filosofia nominativa...quero vastos campos verdes meus, seus só para nós.”Vamos descobrir tudo de novo”.

domingo, 7 de setembro de 2008

Os desprendidos.


(Alma Tadema)


Os desprendidos


Ricardo é desprendido,Júlio, Roberto, João e Pedro Henrique também são.

Os desprendidos do mundo.

Pessoas como António,Fábio,Cristiano dizem não ser, mas são.

Pessoas desprendidas do mundo são pessoas normais, mas tem suas peculiaridades.

Elas fazem o que elas querem guiando se apenas pelas suas vontades, não existe humanidade, existem pessoas e seus anseios, cada um por si, e que as suas escolhas não influencie ninguém se influenciar a escolha é totalmente de quem se deixou influenciar.A responsabilidade é constantemente transferida, é cada um por si, sendo que o seu ''si'' é um reflexo de suas vontades impulsivas não tendo assim, tanto peso nas suas ações e suas possivéis consequências.Pessoas desprendidas do mundo, elas não vivem o mundo.Por que o mundo é a humanidade, e não o físico, material.Pessoas desprendidas do mundo vivem apenas no seu mundo próprio, que elas acham que são o verdadeiro mundo, da deliberação, da tranquilidade das ações.O mundo em sua totalidade de conceito e conteúdo é o mundo onde vive a humanidade em si , um efeito dominó constante, uma responsabilidade angustiante, não mais por si mas por todos, uma empatia emocional.Mário, Fernando e Augusto são desprendidos do mundo.Eles possuem o mundo, o mundo não possui eles, a superioridade de estar sozinho.

Flávio,Bruno,Eduardo e Rodrigo falam muito, falam tudo, se bobear nem sentiram e já estão falando, eles são prendidos no mundo.Não fogem de sentir as dores de viver preso no mundo, as angustias, desamparos, o choro, o soluço , falta de esperança, a necessidade de um abraço, a espera de uma ligação.O prendidos no mundo são altamente sensivéis, empáticos, fraternos e amparadores, mas dão segurança, uma falsa segurança, mas ela segura a humanidade, ela conforta a humanidade , ela leva a humanidade pra frente.Por que o ser humano vive de paixão, e paixão motiva.

A contemplação da vida e a escolha de uma participação na vida de outras pessoas.Um ilusão de viver por inteiro de viver para si em um mundo próprio, a preocupação com o do lado.O dilema de respirar.E transitar entre esses dois pólos em busca da posição perfeita.Que não seja a mais confortável, por que confortabilidade acomoda, e quem acomoda para, e quem cessa de mudar cessa de existir.E você de que lado você samba?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Mulher.

(Degas)

-É tudo nosso espanca e cuida.

-Com uma condição?

-Não não, é só fuga...

-Se amanha não for nada disso..

-É so vc esquecer...

-É, eu vou sobreviver...

-Consegue dormir?

-Sim, claro, sou cabrahomi.Mulher só serve para duas coisas,encher o saco e fazer falta.
ps:influencias de músicas e teatro, de forma explicita.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Raça.

e você tem que ter força.
para seguir,levantar a cabeça, olhar pra frente.
levantar.
E força.
E força, pra ver queridos do tipo muito amados indo embora.
E força.
Força pra segurar os pepinos,força pra segurar os outros.
Eu não me seguro, nem tenho força.
Eu só me distraio.
Não tem jeito, é a única coisa que não tem jeito.
É única coisa que nos torna cem por cento vulneravéis, é a única coisa que não se remedia.
É única coisa que eu não me conformo, só entendo.
e levanto.
Por que essa necessidade de se segurar em alguém, quando não se sabe nada de amanha.Nem de si nem de lá.Nem de ninguém.
Já não sei por que motivo gosto de alguém.
Sinceramente.
Já não sei, eu só levanto.
Parar não combina comigo,não combina com ela.
Sei lá, sou do tipo muito covarde,sou do tipo muito sujo, sou do tipo que me seguro pra chorar.(dor)
E só choro três meses depois por que falaram alto comigo,mentira.
Além de tudo sou hipocrita.
E não não mereço a morte, por que morte é pros nobres e se matar é pros fortes,eu mereço a vida e todas a implicações que ela me implica, e olha que a danada é implicante comigo,me causa quedar, me causa gozo,sorrisos adornos.Poucas sabem,pouquissimo sabem.Nem nos dedos da pra contar.
Me voltem com a visão de simplicidade e paixão que eu tinha da vida.
me voltem.
ou me levem na calmaria.
e eu sinceramente não sei por que vcs se foram.