domingo, 15 de junho de 2008

Elogio Fúnebre.

(Alma Tadema)


Pobre Belle,menina tão bonita genuína,sem mais nem menos foi vitima de uma catástrofe.Esse potencial do autor que tem o dom de brincar de deus,matar,criar,fazer nascer.Ah queridos,as vezes me sinto com uma criança brincando com as formigas,esfregando o dedo no seu caminho para desfazer o ácido fórmico que tem como função a orientação delas,para que nem uma se perca.E engraçado desorientá-las,matar uma sem querer,levar uma na palma de sua mão.E foi assim que a Belle morreu,nasceu tão precoce,e tão maravilhosa a safada,com uma historia suave que no inebriava,foi de Paris à Atenas,levando consigo uma bagagem de audácia,pobreza,e sentimentos soberbos,queria apenas ser altiva e reconhecida,pobre menina não tinha limites,venderia o corpo,talvez até a alma nas paginas seguintes.Mas tadinha,morreu.Não pensem que foi falta de tempo ou felling do autor não,muito menos chamem de hiato,ostracismo?Não sejam tolos.A culpa foi da personagem,essa vadia,que de tanto que cresceu obscureceu os olhos de quem iria desenha la,e de repente não mais que de repente catapuft,se atirou da janela do décimo segundo andar, em plena Atenas caiu na rua mais movimentada de Tóquio.Que delicia é brincar de deus.Que delicia é ejacular sobre nobres linhas quaisquer coisas sem pé nem cabeça,que sozinhas ganham vida,agora posso entender melhor o chamado daímon que tanto Sócrates e outros renomeados da filosofia contam.Os referentes não teria outra explicação que uma inspiração,sibilante que tem a ver com deuses,só pode!Como poderíamos criar coisas tão nobres,ou tão vulgares das quais não vivemos,não passamos,tivemos sim,foi uma visão,e o deus nos falou algo para escrever e brincar.Eu só sei que sai pela minha boca sem eu ao menos abrir,e que da minha mente em segundos acelero de zero a trezentos,sei que é apenas por um momento,depois fico anos sem toca las sem sentir,mas queridas palavras vocês são além do meu entendimento,e estão sim unidas, juntas com as ideias,as quais nem sempre tenho,mas tudo bem as vezes me faltam palavras.

4 comentários:

Natalia Vieira disse...

Palavras arrumadas, palavras desordenadas, palavras sem sentido, palavras como abrigo!

adorei a densidade do texto!

P.S.: Vlw pelo comtário!!bjo

Natalia Vieira disse...

comentário*...rsrs

Adrian Troccoli disse...

Hahahahahaha...adoro...
Sem ler o texto eu já havia dito:

sweetsilent:
-Escrevo feito criança...
Adrian Troccoli:
-Só se for como uma criança louka!!!

(...)

Mayara Bandeira disse...

criança louka não, mutcho crêizi
¬¬

você não se sente poderosa, sabendo que pode fazer o que quizer com a personagem que você criou? sabendo que pode manipular, enriquecer, matar, fazer sofrer, sorrir, etc?
soa meio maldoso também, manipulador... mas e daí? é interessante mesmo.