sábado, 16 de agosto de 2008

Livia,old.

Renoir

"Era simples,era muito simples mas foi invadido pela ira de todos os anjos,só é ira de todos os anjos.Era aquele sorriso que me fazia sorrir junto,era aquele minuto devaneio,demente que me fazia por inteiro, que se foi.Não posso acreditar que tenha sido por ele,por isso acho que foi trabalho dos deuses’’.
Terminara de escrever,fechara o livrinho de capa preta onde anotava os significados de suas tatuagens,e era essa a última.E selava mais uma de suas dores no seu corpo,Ira dos anjos,te acompanhava agora,fiel,um tanto redundante por que por mais que não existisse a tatuagem existia a lembrança que nunca se quer dormira nesses quase cinco anos de separação,agora porém,existiam as duas.Mas ira dos anjos era ambígua que só,a mesma ira que arrancou o seu amor,brincou de ir e vir da vida da sua alma.Transcorria quase dez anos de casamentos,filhos,drogas,sexo,viagens,desordem hybris e Baco.E sua vida era assim,Lívia tinha um pouco mais de trinta anos,uma filha de quatorze,um ex marido de trinta e cinco,um atual de vinte e oito.O corpo quase todo fechado por tatuagens,um cabelo comprido liso,com mexas aleatória de diversas cores,um tipo meio estranho, mais idealizado por muitos homens, de um temperamento singular, de uma dor intensa.E uma historia imensa.







ps:(não terminado,aproximadamente 3 anos de existencia.)

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